quinta-feira, 1 de março de 2012

Revolução Comercial, Povos Americanos, Colonização da América, Absolutismo e Mercantilismo, Iluminismo e Despotismo


A REVOLUÇÃO COMERCIAL
A expansão comercial e marítima européia deslocou o eixo econômico do Mediterrâneo para o Atlântico, ampliou as relações comerciais entre o Ocidente e o Oriente, provocou a entrada de metais preciosos na Europa, fez crescer o poder econômico da burguesia, fortaleceu o poder real e deu origem aos impérios coloniais modernos.
Todas essas transformações são conhecidas como Revolução Comercial, cujas características foram:
» Nascimento do capitalismo: surgiram as características essenciais do capitalismo: a propriedade privada dos meios de produção, trabalho assalariado, reaplicação dos lucros e, no estágio inicial, livre concorrência.
» Mercantilismo: política econômica adotada por alguns Estados, a fim de torná-los ricos e poderosos. São características do mercantilismo:
• estatismo: controle estatal da economia;
• metalismo: acumulação de metais preciosos;
• balança comercial favorável: expandir as exportações e diminuir as importações;
• protecionismo: proteção aos produtos nacionais, impondo taxas elevadas para a importação de produtos estrangeiros.

» Nascimento do sistema bancário: com o aumento da produção e do comércio, começaram a aparecer novas casas bancárias na Europa.
» Sistema doméstico de produção: os empresários compravam a matéria-prima e distribuíam aos trabalhadores, que a manufaturavam em troca de um pagamento estipulado.
» Companhias regulamentadas: eram associações de comerciantes que se uniam para um empreendimento.
» Sociedades por ações: as pessoas reuniam capitais, tornando-se acionistas de uma empresa.
» Moeda-padrão: surgiu da necessidade de existência de sistemas monetários mais estáveis e uniformes.

A Revolução Comercial provocou:
» nascimento do capitalismo, com o desenvolvimento dos elementos que o constituem ;
» ascensão da burguesia, que passa a deter o poder econômico em quase todos os países da Europa;
» restabelecimento da escravidão, cuja finalidade era garantir mão-de-obra barata em unidades produtivas coloniais;
    » progresso da agricultura, provocado pelo aumento da população e pelos incentivos burgueses.

ATIVIDADES
1. Assinale a questão correta
Um dos resultados da expansão marítima e comercial foi:
a. (    ) deslocamento do eixo econômico do Mediterrâneo para o Atlântico.
b. (    ) fortalecimento do poder real e da nobreza.
c. (   ) fortalecimento da burguesia industrial calvinista.
d. (   ) Enfraquecimento do poder real, em benefício da burguesia.

2.  Cite cinco resultados da expansão comercial e marítima européia. ___________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

3. Cite as características do sistema capitalista. ____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

4.  Cite as características do mercantilismo. ____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

5. Associe.
a. Estatismo (   ) expansão das exportações e diminuição das importações.
b. Metalismo (   ) controle estatal da economia.
c. Balança comercial favorável      (   ) taxas elevadas para a importação de produtos estrangeiros
d. Protecionismo (   ) acumulação de metais preciosos.

6. Assinale V, quando a alternativa for verdadeira e F, quando for falsa.
a. (   ) O aumento da produção e do comércio pouco contribuiu para o aparecimento dos bancos.
b. (   ) Durante a Revolução Comercial, somente o comércio foi preponderante, enquanto que a agricultura sucumbiu.
c. (   ) As companhias regulamentadas eram associações de comerciantes que se uniam para um empreendimento em comum.

CONQUISTA DA AMÉRICA
Quando os europeus chegaram ao continente americano, ele era ocupado por vários povos. Alguns deles se constituíam em importantes civilizações. Destacaremos os astecas, no México, os maias, na América Central, e os incas, no Peru.

A civilização asteca
O povo mexica emigrou do território dos atuais Estados Unidos e, ao chegar no vale do México, instalou-se nas ilhas do lago Texcoco. Os astecas, como passaram a ser conhecidos, fundaram a cidade de Tenochtitlán (1325), atual cidade do México que, no início do século XVI, era uma das maiores cidades do mundo, com uma população de 1 milhão de habitantes. Com a dominação dos habitantes locais, formou-se o império Asteca, que controlava uma vasta área, com mais de 500 cidades e aproximadamente 15 milhões de habitantes.

Economia: baseava-se na agricultura. A propriedade da terra era do Estado. O comércio foi largamente desenvolvido. Nas maiores cidades, os mercados eram diários e, nas menores, semanais. As trocas eram diretas. O artesanato também foi de grande importância para a economia. Confeccionavam tecidos com fibras vegetais, faziam machados e outros instrumentos de cobre, jóias, trabalhos com plumas, cerâmicas, etc.

Sociedade: estava dividida em camadas sociais bastante diferenciadas. A mais alta era a dos nobres e abrangia: o governante (tlatoani ou Üacatecuhtli) e sua família, os sacerdotes e os chefes guerreiros. Os comerciantes, ou pochteca, formavam uma camada social a parte, que gozava de grande privilégio junto ao governo. Em seguida, vinham os agricultores, os artesãos e os pequenos comerciantes, os quais eram obrigados a pagar pesados tributos. A camada mais baixa da sociedade era formada pelos escravos.

Política: no princípio, os astecas viviam sob a autoridade de um chefe político, com poderes absolutos, denominado tlatoani ou Üacatecuhtli.

Religião: os astecas eram politeístas e uma das principais divindades era Quetzalcoált, a serpente emplumada, que representava a sabedoria.

Artes e ciências: desenvolveram particularmente a arquitetura, com técnicas avançadas de construção. Criaram um calendário cujo ano tinha 365 dias, distribuídos em 18 mêses de 20 dias. Os cincos que restavam eram chamados de "vazios", e acreditavam que traziam má sorte, assim, nada de importante devia ser feito nesses dias.

A conquista do Império Asteca
No início do século XVI, a Espanha organizou várias expedições para o reconhecimento e dominação das índias Ocidentais, as quais partiam de Cuba. A mais importante delas foi a comandada por Hernán Cortez, que conquistou o Império Asteca. Os espanhóis, com armas de fogo e cavalos, desconhecidos dos nativos, transformaram o império em terra arrasada, cometendo genocídio e destruindo as cidades.
A expedição de Cortez partiu de Cuba, em 1519, e desembarcou na cidade de Veracruz, no México, sendo bem-sucedida. Tinha início um período de longos conflitos, concluído com a tomada de Tenochtitlán em 1521.

A civilização maia
A civilização maia desenvolveu-se na península de Iucatã, na região que hoje corresponde ao sul do México, à Guatemala e Belize. Quando os espanhóis chegaram à América, esta civilização já estava em decadência.
» Economia: a agricultura era a atividade fundamental. A terra pertencia ao Estado e era cultivada coletivamente.
» Sociedade: estava dividida em quatro camadas sociais:
• nobres, que lideravam a administração pública;
• sacerdotes, que tinham o controle da religião e também dedicavam-se às artes e às
ciências;
• trabalhadores, que compunham a maioria da
população;
• escravos, em pequeno número, geralmente prisioneiros de guerra ou condenados à escravidão por algum delito cometido.

» Política: as cidades eram independentes e governadas por um chefe. Esse chefe era assessorado por um conselho constituído por alguns nobres e sacerdotes.
» Religião: havia um grande número de divindades e para elas foram construídos grandes templos.
» Artes: destacaram-se na arquitetura, com a
construção de templos e palácios.
     » Ciências: desenvolveram a matemática e a astronomia, fazendo cálculos bastante complexos, que permitiram conhecer a duração do movimento de rotação de Vênus, das fases da Lua, dos eclipses solares, etc.

Os incas
A palavra inca significa chefe, soberano ou nobre. Os incas eram chamados de Os Filhos do Sol e formaram um império dominando o que compreendia os atuais territórios do Peru, Equador, parte da Colômbia, do Chile, da Bolívia e da Argentina.

» Economia: plantavam dezenas de espécies vegetais. Com uma população superior a 20 milhões de habitantes, tinham necessidade de obter uma boa produção agrícola. Para aumentar a produtividade da terra, usavam a irrigação e os adubos. Domesticaram o lhama, o guanaco,
a vicunha e a alpaca, que serviam para o transporte e fornecimento de lã e couro. O comércio era feito em grandes mercados locais.

     Sociedade: estava dividida em três camadas sociais. A dos sacerdotes e a dos nobres eram as dominantes. A figura mais importante da sociedade era o Inca ou imperador. Considerado o grande sacerdote do Sol, ficava à frente da hierarquia religiosa.
Na camada não privilegiada estavam os camponeses que trabalhavam nas terras do Estado e dos sacerdotes e pagavam tributos com serviços, construindo obras públicas, participando do exército, explorando minérios etc. Também faziam parte dessa camada social os artesãos.

Política: o Estado Inca foi uma monarquia teocrática. O imperador era ao mesmo tempo chefe religioso, civil e militar. Seu poder sustentava-se no culto ao Sol, pois ele era considerado a sua encarnação na Terra. A sucessão ao trono era hereditária e isto ocasionou uma série de disputas pelo poder. As lutas internas enfraqueceram o império e facilitaram a conquista espanhola.

Religião: os incas adoravam as forças da natureza, principalmente o Sol, Inti, e a Lua, Quilla. Sobre todos os deuses estava Wiracocha, o deus criador do Sol e da Lua.
» Artes: destacou-se a arquitetura, com a construção de grandes palácios, fortalezas e templos, cujos exemplos podem ser vistos na cidade de Machu Picchu.
» Ciências: criaram um sistema de numeração decimal, denominado quipu. Na medicina, usavam ervas para o tratamento de doenças e a técnica da sangria. Há algumas indicações de que faziam cirurgias com perfuração do crânio (trepanação).

A conquista do Império Inca
O responsável pela conquista do Império Inca foi Francisco Pizarro, que organizou uma expedição, em 1531. Os incas viviam momentos difíceis devido às lutas pelo poder entre Atahualpa e Huascar, vencida pelo primeiro. Essas lutas contribuíram para o enfraquecimento do império.
Em 1533, os espanhóis tomaram as cidades de Cuzco e Quito, prendendo o imperador Atahualpa. Dois anos depois, fundaram a cidade de Lima, que passou a ser a nova capital.

     ATIVIDADES
1. Cite os pontos comuns entre Astecas, Maias e Incas em relação à:
a. Religião ______________________________________________________________________________
b. Economia ______________________________________________________________________________
c. Sociedade ______________________________________________________________________________
d. Artes ______________________________________________________________________________

2. Complete.
a. A civilização Maia desenvolveu-se na região _________________________________
b. A civilização Asteca localizava-se _______________________________________
c. Os Incas habitavam a região compreendida pelos atuais territórios ______________________________________________________________________________

3. Assinale a questão correta.
Fernão Cortez conquistou a civilização:
a. (   ) Inca c. (   ) Maia
b. (   ) Asteca d. (   ) Chibacha

A COLONIZAÇÃO DA AMÉRICA
No início do século XVI, os países ibéricos - Portugal e Espanha - e, um pouco mais tarde, a Inglaterra, a França e a Holanda colonizaram as terras que haviam conquistado no continente americano. A colonização que foi implantada estava ligada à expansão marítima e comercial da Europa, ao fortalecimento das monarquias nacionais absolutistas e à política econômica do mercantilismo. As Metrópoles vão defender suas colônias, dirigir a administração, organizar o controle fiscal e estabelecer o monopólio do comércio colonial.
Esse monopólio - o Pacto Colonial - era o ponto mais importante do sistema colonial. Por ele, a Metrópole garantia para si a aquisição de todos os produtos coloniais a um preço mínimo, porém suficiente para estimular a produção.
As colônias deveriam produzir apenas os produtos que interessassem ao mercado europeu tornando-se, assim, centros consumidores dos produtos metropolitanos. Com essa política, as Metrópoles lucravam duplamente, pois vendiam os produtos coloniais na Europa e forneciam os produtos metropolitanos às suas colônias.

A colonização da América espanhola
Ao iniciar a colonização da América, a primeira providência do governo espanhol foi montar uma máquina administrativa que se incumbisse de realizá-la. Nessa estrutura político-administrativa destacaram-se:

» Casa de Contratación: tinha por finalidade supervisionar as relações marítimas e comerciais entre a América e a Metrópole. Exercia, no setor comercial, a função de Corte de Justiça.
     » Conselho das índias: composto de oito elementos, que elaboravam as leis e os decretos para o Novo Mundo.

A extensão territorial da colônia espanhola na América provocou a divisão administrativa em vice-reinados e capitanias gerais:
Vice-reinados
Capitanias gerais

Nova Espanha
Guatemala
Nova Granada
Cuba
Peru
Venezuela
Os vice-reinados e as capitanias gerais eram governados, respectivamente, por vice-reis e capitães gerais, que tinham amplos poderes, mas eram fiscalizados pelas Audiências, tribunais que possuíam competência jurídica e administrativa.
A economia da América espanhola caracterizou-se pela exploração de metais preciosos - ouro e prata principalmente no México e no Peru. A exploração da prata foi maior do que a do ouro e teve como mais importantes centros de exploração o vice-reino do México e as minas de Potosi, situadas no território da atual Bolívia.
A mão-de-obra utilizada na mineração foi a indígena sob duas formas:

» encomienda: um colono (encomendero) recebia a tutela de um certo número de indígenas, e, sob a alegação de que iria cristianizá-los, explorava seu trabalho;
» mita: nesta forma, as tribos eram obrigadas a fornecer um certo número de trabalhadores, que, em troca, recebiam um salário. Eram constantes as fugas e as revoltas para escapar da mita.
Com o declínio da mineração, no século XVIII, a agricultura e a pecuária passaram a ser atividades econômicas significativas. Principalmente para a atividade agrícola, utilizou-se a mão-de-obra do escravo negro.
Na sociedade colonial espanhola, a divisão social se apresentava em rígidas camadas, onde a mobilidade era praticamente inexistente.
Elemento importante na colonização espanhola foi o clero. Responsáveis pela conversão dos indígenas ao cristianismo, os jesuítas exerciam sobre eles uma vigilância muito grande, obrigando-os a viver nas Missões Jesuíticas e forçando-os a trabalhar a terra. Ao nível político, o clero mantinha a autoridade política do rei sobre a população colonial espanhola.

ATIVIDADES
1. Assinale as questões corretas.
a. (   ) Na colonização da América, as metrópoles promoveram o desenvolvimento das colônias, mesmo em prejuízo da Metrópole.
b. (   ) Na colonização da América, Portugal e Espanha estabeleceram o Pacto Colonial.
c. (   ) Os colonizadores da América permitiram que os colonos produzissem tudo o que era necessário a sua sobrevivência.
d. (   ) Pelo Pacto Colonial, a Metrópole garantia para si aquisição de todos os produtos
coloniais a um preço mínimo e a colônia só poderia comprar produtos da Metrópole.

2. Associe.
a. Casa de Contratación
b. Conselho das índias
c. Audiências
d. Encomienda
e. Mita
(   ) tutela de certo número de indígenas que o colono recebia.
(   ) as tribos forneciam certo número de trabalhadores para as minas e eles recebiam um salário pelo trabalho.
(   ) supervisionava as relações marítimas e comerciais entre Metrópole e Colônia.
(   ) tribunais que tinham competência jurídica e administrativa.
(   ) Elaboravam as leis e os decretos para o Novo Mundo.

AS NAVEGAÇÕES INGLESAS E A COLONIZAÇÃO
Os ingleses entraram no movimento das Grandes Navegações no final do século XV. Pretendiam chegar ao continente asiático por uma passagem a noroeste do continente americano. As principais viagens inglesas foram empreendidas por:
» João Caboto: italiano, chegou à América do Norte (1497);
» Martin Frobisher: tentando a passagem a noroeste, descobriu uma baía que levou o seu nome;
» Francis Drake: corsário, realizou a segunda viagem de circunavegação;
» Walter Raleigh: tentou fundar, em 1585, a primeira colônia inglesa (Carolina do Norte), mas não obteve êxito.

Foi no começo do século XVII que o território do atual EUA começou a ser ocupado por milhares de imigrantes vindos da Inglaterra, da Escócia ou da Irlanda, quase sempre por motivos políticos e religiosos - anglicanos, puritanos, presbiterianos e católicos. Dessa forma, foi fundada em 1607 a primeira colônia: Jamestown. Em 1733 já existiam treze colônias, espalhadas pelo litoral.
Eram formadas por uma população que, em busca de abrigo e paz, vieram para a América com o intuito de se estabelecer, provocando um povoamento efetivo, onde, ao lado do interesse econômico, existia também o de organizar uma sociedade permanente. As três colônias inglesas dividiam-se em:
» Norte: New Hampshire, Massachusetts, Rhode Island, Connecticut;
     » Centro: Nova York, Nova Jersey, Delaware e Pensilvãnia;
» Sul: Maryland, Virgínia, Carolina do Norte, Carolina do Sul e Geórgia.

Desde o período colonial, os Estados Unidos tiveram uma diversificação na forma econômica de ocupação.
O Norte e parte da região central dedicaram-se mais ao comércio e à manufatura do que à agricultura. Generalizaram-se as pequenas e médias explorações agrícolas, o comércio, o artesanato, as indústrias de pesca e a construção naval. Desenvolveu-se a vida urbana e formou-se uma aristocracia comercial.
Já as colônias do Sul apresentavam um solo rico em terras férteis e um clima ameno, o que favoreceu a atividade agrícola. Proliferaram as grandes fazendas, principalmente de algodão. Formou-se uma poderosa aristocracia agrária e o trabalho sustentava-se na mão-de-obra escrava negra.





AS NAVEGAÇÕES
FRANCESAS E A COLONIZAÇÃO
Os franceses, que também estavam interessados nas riquezas do Oriente, passaram a empreender navegações.
As principais viagens francesas e seus navegadores foram:
» em 1524, Sebastião Verrazzano, italiano a serviço da França, atingiu a Terra Nova, no Canadá;
» em 1534, Jacques Cartier explorou o rio São Lourenço;
» no século XVII, Samuel Champlain iniciou a colonização do Canadá, fundando a cidade de Quebec.

No século XVII, Robert Cavélier de La Salle, ainda procurando uma passagem para o Pacífico,
adentrou o rio Mississipi, percorrendo-o até o golfo do México. Tomou posse da região, denominando-a de Luisiana.
Os franceses também se estabeleceram na América Central, nas ilhas de São Domingos, Martinica, Guadalupe e Dominica, nas quais iniciaram a pecuária e, posteriormente, a plantação de cana-de-açúcar. Mais tarde dominaram a Guiana e fundaram a cidade
de Caiena.

ATIVIDADE
1. Coloque V, se for verdadeira e F, se for falsa.
a. (   ) Os ingleses  pretendiam chegar ao continente asiático por uma passagem a
noroeste do continente americano.
b. (   ) A administração inglesa foi centralizadora.
c. (   ) Perseguições religiosas e políticas trouxeram os ingleses para viver na América do Norte.
d. (   ) Os imigrantes da Inglaterra, Escócia e Irlanda vinham com o objetivo de se estabelecer na América de organizar ali uma sociedade permanente.
e. (   ) Os franceses colonizaram todo o Canadá.

Absolutismo e Mercantilismo
O Absolutismo caracterizou-se pelo regime político monárquico, alicerçado na centralização do poder e na unificação territorial. O Estado absolutista possuía um caráter pessoal, cujo poder era personalizado. O Estado era o Rei.
Durante a transição do feudalismo para o capitalismo, do século XV ao XVIII, formou-
se e consolidou-se o Estado Absolutista.
Para um soberano absolutista, o exercício do poder implicava na ausência de controle de suas ações. Cabia a ele qualquer decisão, principalmente quando precisava definir-se na oposição entre a nobreza e a burguesia.
De um lado estava a burguesia, da qual necessitava para apoiá-lo financeiramente. Do outro, a nobreza, para quem oferecia os altos escalões militares, os bispados e abadias, as pensões, os ministérios e muitas vezes os tribunais. Os nobres simbolizavam a tradição, fonte da realeza.
O soberano se apresentava acima das classes sociais. Porém, o pacto com a burguesia e as suas ligações dinásticas com a nobreza apresentavam-se como os limites da sua autoridade, cujos princípios repousavam nos costumes e nas instituições, que precediam o próprio rei.

AS PARTES DO TODO
O Estado Absolutista adquiriu particularidades próprias, variando de país para país.
     Em Portugal, a consolidação do governo absolutista ocorreu no século XVIII, após a exploração dos minérios do Brasil. O rei D. João V era um monarca absolutista por excelência.
Na Espanha, os monarcas do século XVI, Carlos V, Felipe II e Felipe III governaram de forma absolutista. Porém, foi no século XVIII, após a Guerra de Sucessão (1701 a 1715), que a Dinastia Bourbon, com Felipe V, assumiu os rumos políticos da nação de forma centralizada e com forte interferência nas atividades econômicas.
Na Inglaterra, o Absolutismo teve o seu momento decisivo com a dinastia Tudor, a partir do século XVI, quando Henrique VIII impôs a sua autoridade sobre a Igreja. Coube a Elizabeth I a consolidação do anglicanismo, a adoção do mercantilismo e a colonização da América do Norte. Ela enfrentou o rei Felipe II, da Espanha, em uma guerra em que os dois países disputaram o controle do comércio marítimo e derrotou a Invencível Armada espanhola. A partir desse momento, a Inglaterra passou a ter a supremacia marítima.
Na França, o Absolutismo ocorreu no século XVII, e, no reinado de Luís XIV (1643 a 1715), a autoridade monárquica francesa atingiu seu ápice, justificada pelo direito divino dos reis. De 1643 a 1661, o governo de Luís XIV contou com a forte influência do primeiro ministro Cardeal Mazzarino, quando ocorreu a reestruturação na arrecadação de tributos, a criação de uma política nacional e bancária para empréstimos, com altas taxas de juro e a reorganização do exército. Todos os principais cargos eram ocupados pelos mais altos dignitários da nobreza, forma que o rei encontrou de mantê-los sob seu domínio.

ATIVIDADES
1.Associe os monarcas absolutista as seus países.
a. D. João V              (    ) Espanha
b. Felipe V                (    ) França
c. Henrique VIII       (    ) Portugal
d. Luís XIV               (    ) Inglaterra

2. Assinale a questão correta.
Para um soberano absolutista:
a. (   ) o exercício do poder era exclusivamente seu e impunha sua vontade a todos os súditos.
b. (   ) a burguesia era vista por ele como apoio financeiro e aquela que exercia os
altos cargos militares, políticos e religiosos.
c. (   ) a nobreza deveria perder as suas funções políticas e religiosas.
d. (   ) somente a Igreja estava acima de sua autoridade.

3. Copie o trecho do texto que fala sobre os feitos de Elizabeth I, da Inglaterra. _____________________________________________________________________________________________________________________

4.  Coloque V, se for verdadeira e F, se for falsa:
a (   ) O absolutismo francês atingiu seu apogeu no reinado de Luís XIV de Bourbon.
b. (   ) No reinado de Luís XIV, houve a reorganização administrativa, criação de uma política nacional e bancária para empréstimos.
c. (    ) No reinado de Luís XIV o exército foi reorganizado.

A REPRESENTAÇÃO DO PODER ABSOLUTISTA
Os pensadores políticos da época moderna procuraram explicar ou justificar as origens e as razões do Estado Absolutista, divididos em duas correntes: a contratualista e a divina.

Origem contratualista
Os pensadores da época, fortemente influenciados pelo individualismo e racionalismo renascentista, admitiam que o uso do poder era racional e a função do monarca, a realização do bem comum.
Por essa corrente, era imprescindível para o Estado o Pacto Social com a sociedade civil. O homem, em troca de segurança, entregou seu poder para o Estado. Por isso, o governante podia mandar na sociedade.
Entre os teóricos desta corrente, pode-se citar Nicolau Maquiavel, que escreveu O Príncipe por volta de 1513, cuja máxima era: "os fins justificam os meios", pois não interessava os meios que o príncipe fosse utilizar, mas o fim maior, o Estado centralizado.
Outro pensador foi Thomas Hobbes, autor de O Leviatã, de 1654, onde está evidenciado que a origem do Estado era contratual, irreversível, resultado da aliança entre a nação e o rei. O pensamento "o homem é o lobo do homem" resumia claramente a necessidade de existência do Estado para atenuar as lutas sociais.

Origem divina
Outra forma de justificar a origem do Estado foi a de explicação da origem divina, cujos pensadores viam nos monarcas absolutos a expressão mais perfeita da autoridade delegada por Deus na Terra, ou seja, a monarquia por direito divino. Os principais expoentes dessa corrente foram Jean Bodin e Jacques Bossuet.
Jean Bodin teorizou a autonomia e a soberania do Estado Moderno, no sentido de que o monarca interpretava as leis divinas, obedecia a elas, mas de forma autônoma, visto que não precisava receber do papa a investidura do seu poder.
Jacques Bossuet justificou o governo absolutista a partir das Sagradas Escrituras, afirmando que ele era desejado por Deus, já que garantiria a felicidade dos povos.

ATIVIDADES
1.   Explique o significado da "teoria do direito divino". _____________________________________________________________________________________________________________________

2. Explique a "teoria contratualista". _____________________________________________________________________________________________________________________

     3.  Assinale a questão correta.
Para alguns pensadores, influenciados pelo racionalismo:
a. (   ) O homem, em troca de segurança, entregou seu poder para o Estado.
b. (   ) Foi realizado um Pacto Social entre o Estado e a sociedade civil que entregou seu poder para um governante, em condições de mandar na sociedade.
c. (   ) O homem entregou seu poder a Deus.

A POLÍTICA ECONÔMICA
 DO ABSOLUTISMO: O MERCANTILISMO
O monarca absolutista intervinha diretamente na economia com o objetivo de fortalecer o Estado e enriquecer a burguesia. Definia as regras da produção, os preços, e às vezes até os salários, o protecionismo alfandegário, criando restrições ou isenções aos produtos estrangeiros, como forma de valorizar a produção e a burguesia nacionais.
Essa política de intervenção estatal na economia, entre os séculos XV e XVIII, tornou-se uma prática denominada Mercantilismo.
Os meios que os Estados usavam para intervir foram a política protecionista e a política monetária. Os fins eram a política de unificação, que garantia a unidade nacional, e a política de poder.

A Inglaterra e o novo modelo de Mercantilismo
Um exemplo de intervenção e protecionismo foi o inglês, pois o governo expediu, em 1651, os Atos de Navegação, com o intento de salvaguardar a economia inglesa que estava em crise, bem como acirrar a política colonialista na América do Norte. Por meio dos Atos de Navegação, ficava determinado que todo o comércio entre a Inglaterra e qualquer uma de suas colônias tinha de ser feito pelos navios ingleses. Tinha início a hegemonia inglesa na Europa e no Atlântico. O lucro desse comércio foi aplicado nas manufaturas, que permitiram o crescimento da produção industrial inglesa, cujos produtos permitiram a expansão do mercado inglês internacionalmente.

O modelo de Mercantilismo francês
O rei Luís XIV entregou as finanças do país para Colbert (1661 até 1683), que garantiu ao Estado e à burguesia o enriquecimento definitivo, partindo do controle direto do comércio e da manufatura. Nesse sentido, Colbert estimulou as indústrias manufatureiras recém-criadas a competir com as estrangeiras. O Estado também se preocupou em encontrar novos mercados com vistas a escoar a produção nacional, momento em que teve início a expansão colonial na África, na América do Norte, no Haiti e na Guiana. No final do século XVII, já estava consolidado o império colonial francês.





ATIVIDADES
1. Complete.
a. A política econômica do absolutismo foi o _______________________________________
b. Os objetivos do monarca absolutista, ao intervir diretamente na economia, eram
fortalecer o __________________e enriquecer a ________________________________

2. Coloque V, se for verdadeira e F se for falsa.
a. (   ) Os Atos de Navegação, expedidos pelo governo inglês em 1651 marcam o declínio da política mercantilista inglesa.
b. (   ) Os Atos de Navegação de 1651, da Inglaterra, estabeleciam que o comércio entre a Inglaterra e qualquer uma de suas colônias deveria ser feito por navios ingleses.
c. (   ) Os Atos de Navegação de 1651 favoreciam o desenvolvimento das marinhas inglesa e holandesa.
d. (    ) Com os Atos de Navegação, a Inglaterra passou a dominar o comércio Atlântico.

3. Compare o modelo mercantilista inglês com o francês. _____________________________________________________________________________________________________________________

O MERCANTILISMO AGONIZANTE
Após 1720, a economia mundial experimentou uma nova fase de crescimento econômico, devido ao afluxo de metais preciosos do continente americano, acompanhado da recuperação da agricultura, com exceção da França, que continuou enfrentando crises generalizadas.
A circulação de mercadorias retomava o seu ritmo normal, porém os homens de negócios passaram a não admitir mais a intervenção do Estado nas questões econômicas e afirmavam que chegara o momento de se libertarem das amarras impostas peto Estado Absolutista.
No século XVIII, o Mercantilismo já estava desgastado, apesar de as práticas mercantilistas manterem-se em alguns países europeus: Rússia, Prússia, Suécia, Países Ibéricos, Áustria, Estados italianos e alemães. Os governos desses países ainda tentavam manter o Absolutismo e o Mercantilismo.
Na França, na Inglaterra e na Holanda, os teóricos criticavam a falta de uma política agrícola do Estado e o seu excesso de intervenção. A permanência desse modelo econômico apenas acelerava o ritmo da revolução democrático-burguesa que se instalaria em 1789.

A REVOLUÇÃO CIENTÍFICA DO SÉCULO XVII
No século XVII, os cientistas passaram a utilizar cada vez mais o método científico, compreendendo as leis que regem a natureza.
» 0 cientista Galileu Galilei provou que a Terra estava em constante movimento, assim como a sociedade não é imóvel, imutável, pois tudo muda porque a natureza é movimento.
» Francis Bacon, filósofo inglês, defendeu o valor das experiências de laboratório e pregou a importância da observação das particularidades, para aquisição de conhecimento;
» René Descartes, cientista francês que escreveu o Discurso sobre o Método, onde defendeu que o movimento de rotação existente na Terra foi criado por Deus, que deu o impulso inicial. A partir desse momento o movimento passou a ser mecanicamente ordenado, de maneira repetitiva, apreendido somente através de leis próprias, as leis da física;
» Isaac Newton, cientista inglês autor da Filosofia Natural, um tratado de princípio matemático que insiste na aplicabilidade das leis físicas à Terra.

O ILUMINISMO
O Iluminismo foi o movimento intelectual que expressou os anseios da sociedade burguesa do século XVIII, o Século das Luzes. O Iluminismo era um projeto de emancipação do homem, que passava a pensar sobre si mesmo.
Os pensadores iluministas defendiam que a razão era uma essência imanente do homem. Algumas idéias do movimento iluminista:
» A defesa de uma concepção de história associada ao ideal de progresso do homem e da sociedade e contraposta aos valores da tradição;
     » A secularização de todos os domínios do conhecimento, incluindo-se aqueles relacionados à moral, à religião e às relações sociais;
» A defesa da razão e da experiência como instrumentos centrais para a produção de todos os conhecimentos e valores pertinentes ao homem e às suas necessidades.
» primado da razão para explicar os fenômenos da natureza e da sociedade.

No século XVIII, os pensadores criticavam o passado, a tradição, e procuraram atingir o progresso a partir do racionalismo. Esse foi o século de Montesquieu, Voltaire, Rousseau, Diderot, Adam Smith. Esses pensadores expressaram a sua capacidade intelectual discutindo a liberdade, o progresso e a igualdade.
Essas idéias expressavam os anseios da burguesia, que encontrou nelas as justificativas para criticar a velha ordem, a sociedade tradicional e os seus privilégios.
Os burgueses passaram a clamar pela liberdade na produção, na compra e venda, sem a interferência do Estado, enquanto a igualdade se transformava na condição necessária à realização do comércio.

ATIVIDADES
1.Assinale V, se a questão for verdadeira e F. se for falsa.
a. (    ) No século XVII os cientistas procuraram explicar o Universo, pesquisando as leis que o regem.
b. (   ) Francis Bacon, filósofo inglês, defendeu a importância da observação e da
 experiência no processo de conhecimento.
c. (    ) René Descartes, cientista francês valorizava a Razão como única fonte de
conhecimento
d. (   ) Galileu Galilei e Isaac Newton foram cientistas ingleses do século XVII.
    
2.Assinale a questão correta.
a. (   ) Durante os séculos XVII e XVIII, a burguesia foi se fortalecendo em países como Inglaterra e França e passou a combater o absolutismo.
b. (   ) Os anseios da sociedade burguesa do século XVIII deram origem a um novo movimento cultural, o parnasianismo.
c. (   ) A luta da burguesia por mais poder político e liberdade deu origem a um movimento cultural, chamado de Iluminismo.
d. (   ) Somente no século XVIII a burguesia lutou para eliminar as barreiras políticas e econômicas que criavam obstáculos ao desenvolvimento do capitalismo.

3. Responda.
a. O que foi o Iluminismo? _____________________________________________________________________________________________________________________
b. Cite duas características do Iluminismo. _____________________________________________________________________________________________________________________
c. Qual é a relação entre o Iluminismo e a burguesia? _____________________________________________________________________________________________________________________

A liberdade política
O Iluminismo estimulava a luta da razão contra a autoridade, destruindo a fundamentação do direito divino dos reis. O Estado passou a ser compreendido como instituição humana, cuja legitimidade era oriunda da vontade popular, onde o soberano nada mais era do que o mandatário do povo. Para os iluministas, o dever do Estado era garantir os direitos naturais: igualdade, liberdade e propriedade.
Em sua obra. Governo Civil, Locke descreve o Estado Natural, onde havia a perfeita liberdade individual em harmonia com a igualdade. Mas os homens conviviam com o medo de que esse Estado pudesse degenerar em guerra, por isso, delegaram ao governante poderes através de um contrato social, cujo fim maior era assegurar os direitos naturais, bem como a propriedade. O não-cumprimento era motivo de rebelião contra o governo, considerado, então, tirânico.
O suíço Jean-Jacques Rousseau, na sua obra Contrato Social, de 1762, defendia que a sociedade civil nasce através de um contrato social, segundo o qual os homens não podem renunciar a seus bens mais essenciais do Estado Natural: a liberdade e a igualdade.
Para esse intelectual, o poder do Estado residia no povo, que era soberano, pois dele originava-se a "vontade geral", que devia se expressar de forma direta, em assembléias.
Outro pensador de relevância foi o barão de
Montesquieu, cuja obra, O Espírito das Leis, de 1748, contém exemplos sobre a inexistência de um governo ideal que servisse para qualquer povo e época. Onde concluiu que as instituições políticas eram peculiares aos países, os quais deviam ser governados por leis e não pelos homens.
Nessa obra definia as formas de governo como: o Despotismo para os países de grande extensão territorial; a Monarquia Constitucional, para os países de extensão média, e a República, para os países de extensão pequena.
Montesquieu defendia a divisão do poder em três: legislativo, executivo e judiciário, os quais, no conjunto, harmonizariam e equilibrariam o poder
Voltaire, o autor de Cartas Inglesas, obra de 1734, criticou os privilégios da nobreza. Aceitava o Absolutismo, desde que ele fosse ilustrado, ou seja, observasse as leis e a razão, pois entendia que os homens possuíam por natureza o direito à liberdade, à propriedade e à proteção das leis. Ele também lançou críticas veementes à Igreja Católica, acusando-a de retrógrada e responsável pela ignorância do povo, já que lhe faltava as luzes do século XVIII.

ATIVIDADES
1.Associe.
a. Locke b. Rousseau
c. Montesquieu d. Voltaire
(   ) Criticou a Igreja Católica, acusando-a de ser responsável pela ignorância do povo e aceitava o Absolutismo desde que respeitasse as leis e a razão.
(   ) O Estado Natural era de harmonia mas, com medo de que esse Estado degenerasse, os homens fizeram um contrato social, delegando a defesa de seus direitos a um governo que devia respeitar a liberdade e a igualdade.
(   ) Autor de Espírito das Leis, propunha a divisão do poder em executivo, legislativo e judiciário.
(   ) Autor de Contrato social afirmava que os homens não podiam renunciar à liberdade e à igualdade.

2.Responda.
a. Como o iluminismo influenciou a política? _____________________________________________________________________________________________________________________
b. Você acredita que o pensamento iluminista ainda persiste na política? Por quê? _____________________________________________________________________________________________________________________

A liberdade econômica
Duas correntes econômicas nasceram no Iluminismo: a fisiocracia e o liberalismo econômico.
Os economistas fisiocratas defendiam a liberdade econômica (laissez-faire = deixe fazer). Para eles, o Estado deveria garantir a propriedade e a vida dos cidadãos. Propunham a valorização da agricultura, vista como a única atividade geradora de riquezas. Portanto, defendiam o capitalismo agrário, onde a terra era tida como a única fonte de riqueza.
Adam Smith lançou as bases científicas da economia política moderna, defendendo o liberalismo econômico clássico. Em sua obra, A Riqueza das Nações, publicada em 1776, defendeu a liberdade do indivíduo na busca de seus interesses, relacionando a riqueza de um país com a capacidade de trabalho de seus habitantes, sendo assim, o trabalho é o principal gerador de riqueza, ligada intrinsecamente à produção e à liberdade de executá-la.
A teoria do liberalismo econômico atendia às necessidades de lucro e investimento da burguesia, pois justificava a livre competição e os lucros ilimitados nos negócios. O próprio trabalho já era visto como uma atividade a ser vendida no mercado de trabalho.

ATIVIDADES
1. Explique.
a. Fisiocracia: _____________________________________________________________________________________________________________________
b.Liberalismo econômico: _____________________________________________________________________________________________________________________

2. Responda:
a. O que defendiam os liberais? _____________________________________________________________________________________________________________________
b. Na sua opinião, o pensamento econômico liberal ainda persiste? Por quê? _____________________________________________________________________________________________________________________

O DESPOTISMO ESCLARECIDO
OU ABSOLUTISMO ILUSTRADO
O Iluminismo influenciou os governos de tendências reformadoras. Muitas de suas idéias foram adotadas por soberanos europeus que, por tentar conciliar o poder absoluto com o novo pensamento, ficaram conhecidos como déspotas esclarecidos.
Os reis ilustrados, aqueles que liam e apoiavam os escritores iluministas, realizaram reformas de caráter social, fazendo algumas concessões para o povo, mais preocupados em conter suas manifestações do que em satisfazer as suas necessidades.
No imaginário coletivo popular, ficou registrada a célebre expressão despótica: "tudo para o povo, nada com o povo". Dessa maneira, os governantes conseguiam prevenir possíveis revoltas sociais.
O Despotismo Esclarecido, típico do século XVIII, efetivou-se em alguns países como: Prússia, Áustria, Rússia, Espanha e Portugal.
Prússia: o rei Frederico II tomou algumas medidas como: a liberdade de culto religioso, a
construção de hospitais e casas para o povo e obrigatoriedade da instrução primária.

Áustria: sob o governo de José II, ocorreu a
abolição da servidão e os trabalhadores rurais tinham a oportunidade de comprar a terra que cultivavam.

Rússia: Catarina II confiscou os bens da Igreja Ortodoxa e, com os recursos obtidos, abriu orfanatos, hospitais e escolas.

Espanha: Carlos III adotou mais medidas econômicas do que administrativas, como o incremento do comércio colonial, como a da abertura dos portos coloniais em 1778.

Portugal: José I reformou o ensino, criou o Banco Real e as companhias de comércio, também expulsou os jesuítas de Portugal e do Brasil.

ATIVIDADES
1. Complete.
A tentativa de conciliação entre Absolutismo e idéias iluministas deu origem a um regime político chamado de ______________________

2. Assinale a questão correta.
O Despotismo Esclarecido, na segunda metade do século XVIII, resultou de uma nova concepção do papel dos chefes de Estado, que influenciados pelas idéias do Iluminismo, procuravam contribuir para o bem do povo; contudo:
a. (   ) evitaram entrar em contato com os filósofos enciclopedistas.
b. (   ) deixaram de reformar o judiciário, visando a abrandar as penalidades dos julgamentos inquisitoriais.
c. (   ) negaram aos súditos qualquer participação no governo ou liberdade política.
d. (   ) perseguiram os dissidentes em matéria religiosa, proibindo totalmente a liberdade de culto.
e. (    ) aumentaram grandemente a autoridade dos eclesiásticos, revigorando os Tribunais de Inquisição.

3. Comente o pensamento: "Tudo para o povo, nada com o povo'.'
Na sua opinião, essa máxima ainda persiste em nossos dias? Por quê? ___________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________





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